Aos 25 anos Andrew Richardson trabalhou com Steven Meisel no livro "Sex", de Madonna. Foi quando conheceu a riqueza e a diversidade do underground novaiorquino. Viu nesse cenário um filão para uma revista. Ela surgiu em 1998, parou e voltou novamente depois de 16 anos com seu nome "Richardson", associada à sua loja de streetwear. Provocador, Andrew garante que a publicação não é pornográfica e afirma: "o clímax sexual não é nosso objetivo". 

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Recentemente, numa viagem ao Japão, Andrew teve vários exemplares da revista apreendido. Há um ano, o Instagram suspendeu sua conta por causa da foto de um bumbum feminino. Depois de trabalhar como stylist para Valentino e Calvin Klein, Richardson abriu uma loja de streetwear. Suas roupas já foram usadas por Madonna e Kate Moss. Em dezembro, ele vai inaugurar uma nova loja em Los Angeles, em Hollywood, perto de um cinema pornô.

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Ele conta como surgiu a ideia da revista. "Foi na verdade de um amigo, Fumihiro Harashi (apelido Charlie Brown), que na época tinha uma revista, "Duna", que aceitava publicar editoriais que eu fazia com Terry Richardson e Mario Sorrenti. Eram editoriais muito sexuais para as revistas de moda americana e europeias da época", contou Andrew, que tem hoje 49 anos.
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Numa das edições mais recentes, chamada de "A edição americana", Richardson publicou a modelo e performer Blac Chyna na capa, fotografada por Steven Klein. A estrela pornô Tori Black, com uma corda no pescoço, clicada por Araki, famoso por suas imagens de bondage e amarrações sadomasô, também foi sensação numa de suas capas. A capa de reestreia veio com Andrew chupando o dedo à sombra de enormes seios numa imagem de Terry Richardson.

Andrew não aceita que a Richardson seja considerada uma nova "Playboy". "A 'Playboy' teve excelentes escritores e foi importante num momento de grande segregação sexual e racial nos anos 50. Estou interessado na beleza, no prazer e nos sentimentos elevados que o clímax do amor e do sexo despertam," garante.

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