O vestido tem roubado a cena dos desfiles. Do modelo camisola de Herchcovitch ao look bordado ou estampado por azulejos portugueses em Reinaldo Lourenço, do gráfico na Gig ao jean coutures de Vitorino Campos, há um modelo ideal para cada mulher. O longo predomina sem excluir os curtos. Monástico, comportado, transparente, quase descarado em fendas, ele veste seu lado santa ou demônia. 

artesanais

Os vestidos de Helô Rocha são feitos num patchwork de vários materiais. Phyton, couro, renda, texturas high tech, crepe, inspirados nos quatro elementos da natureza e na viagem feita a Alto Paraíso, em Goiás. Ronaldo Fraga foi a outro paraíso, o Vale da Seda, no sul do Brasil, para confeccionar seus longos. No desfile, o destaque ficou por conta da série de vermelhos.

preciosos

Florais bordados em linhas sinuosas na mistura do preto e branco enriqueceram a viagem a Portugal de Reinaldo Lourenço. Na Apartamento 03, quimonos orientais hiper cravejados e trabalhados lembraram o luxo otomano.

revelações

Em transparências e misturas de materiais, cada marca apostou num tipo de sedução. O rosa da Animale desabrochou em delicado plissado. Aline Weber arrasou nas fendas do longo Lilly Sarti. As tops nesta edição foram presença rara, por isso é bom aproveitar a visão de Carol Trentini, no esporte luxo da Ellus. Samuel foi bem nessa versão curta combinando viés, bordado, opaco e transparente.

jeans e malha

O Jeans sem lavagem moldou babados no vestido de Vitorino Campos. Na Iódice, a renda deu o toque romântico ao visual mais esportivo.

pretoebranco

Gola alta, estilo monástico, o modelo em cashmere de Herchcovitch brincou com o preto e branco. PatBo deu uma limpada no visual bordado, compondo o look em positivo e negativo com diferentes texturas.

tramas

Gráficas tramas marcaram presença na passarela da Gig e da Coven. O da Gig lembra a arte da francesa Sonia Delaunay.

Fotos: Marcelo Soubhia, Rafael Chacon, Ze Takahara/Fotosite

 

 

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