Lúcia Costa e seu estilo atemporal, as poderosas bolsas de Cristina Pessanha, a arte e o design de Patricia Bowles, as joias orgânicas de Lucia Guinle. Quatro amigas se encontram para um bazar muito especial, que acontece dias 27, 28 e 29 de novembro, das 14h às 20h. 

O encontro acontece na intimidade do ateliê de Lúcia Costa. A estilista apresenta da sofisticada camisaria aos vestidos e pantalonas, que caem como luva no corpo, com direito a bolsas trabalhadas. As coleções da estilista têm a qualidade dos criadores cariocas pioneiros, da linhagem da Maria Bonita e Andrea Saletto. 

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Com a icônica luminária Klabin deixando o ambiente mais acolhedor, design, arte e moda têm encontro marcado no Bazar. Uma das presenças marcantes é Patricia Bowles e seus objetos, que vão de joias a luminárias. Destaque para as raízes pintadas no mais puro azul Klein. 

Patricia é boliviana de Santa Cruz de La Sierra, morou um tempo em Paris, onde participou de todas as bienais de design de Saint Etienne. Voltou ao Brasil em 1997 e comprou um sobrado de 1913, na Rua do Senado 338, uma antiga fábrica de joias. Lá fundou o Espaço Apis, um coletivo com sete estúdios de artistas e a galeria Atemporal, criada por Antonio Bokel.

Escultora da natureza, Patricia é uma artista que acredita no trabalho coletivo. Seu espaço apresenta exposições super interessantes de arte urbana e faz um trabalho comunitário despertando e integrando as crianças do bairro pela arte. Sua própria arte é pura poesia com raízes fundidas em metal.

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Pedras brutas e formas orgânicas moldadas na prata são a marca da arte de Lúcia Guinle, que trocou a museologia pelo design quando Felipe, seu terceiro filho, nasceu. "Eu gostava tanto de joias que estava comendo várias", conta. "A prata é meu maior fascínio. Na época do lançamento do livro 'Sementes do Brasil', que publicou algumas peças minhas, eu me apaixonei pela forma do coco babaçu. A partir daí comecei a trabalhar com essa matéria-prima, que me lembra um pouco as formas de Galdi", diz Lúcia, que chegou a ser assistente do antropólogo Roberto da Matta. "Saí da cabeça e fui para as mãos", diz a designer e joalheira.

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Para completar o mix de objetos do desejo, quem for ao bazar (Almirante Guilhobel 110 apt 406, tel. 21/2286-8277), vai amar as bolsas de Cristina Pessanha. Mochilas em couro maleável, super chiques, serão disputadas pelas primeiras a chegar. Cristina lançará em breve uma linha de bolsas na Dona Coisa, no Jardim Botânico.

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