Tecnologia, cinema e sonho unidos na videoarte pioneira de Stan VanDerBeek num projeto de 1972 podem ser vistos no Planetário apenas nesse fim de semana com entrada gratuita. Artista e cientista da imagem, VanDerBeek quis simular uma noite de sono através da projeção multimídia de várias imagens.

Exibida pela primeira vez em 1972 e feita a partir da compilação de 41 filmes, a montagem foi pensada para ser projetada em planetários. Batizada de Cine Dreams: Future Cinema of the Mind chega ao Brasil sob a curadoria do Estate do artista, junto com a galeria The Box Los Angeles, Danniel Rangel e produção da Mega Cultural.

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Os filmes foram feitos entre 1966 e 1971 graças a um programa de computador desenvolvido pelo físico Ken
Knowlton, que permitiu a VanDerBeek criar palavras, padrões e imagens em movimento. No planetário, assisti à projeção de estreia, que teve Beatriz Milhazes, Sarah VanDerBeek, filha do artista, João Roberto e Gisela Marinho.

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Fiquei impressionada com os desenhos do artista, que surgiam entre as imagens randômicas. Vale a pena ver as interessantes colagens e animações que fizeram de VanDerBeek um pesquisador visionário da nossa civilização da imagem.

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Artista residente no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), um dos mais importantes centros universitários do mundo em ciência, engenharia e tecnologia, VanDerBeek morreu aos 57 anos em 1984.

Cine Dreams: Future Cinema of the Mind
Data: De 9 a 13 de setembro - aberto ao público, das19h30 às 23h30 – sem intervalo. Será permitida a entrada na
sala de exibição após o início do filme.
Local: Fundação Planetário
Endereço: Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100 – Gávea.
Telefone: 2274-0046.


 

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