A novela Império trouxe para nós um pouco do cotidiano do mundo das joias. Agora é a vez do Centro cultural do Banco do Brasil do Rio ser tomado pelo ouro. Em uma parceria inédita, a Instituição e joalheria H.Stern realizam a mostra Ouro – O fio que costura a arte no Brasil. A exposição faz parte das comemorações dos 25 anos do CCBB e os 70 anos da joalheria e ficará em cartaz até o dia 5 de janeiro. Entre os destaques estão as obras de renomados artistas como os objetos de Cildo Meireles, as esculturas de Tunga e até uma chuva de ouro de Laura Vinci.

A exposição explora a relação do metal precioso com a criatividade existente por aqui. São 30 trabalhos variados, que passeiam entre instalações, desenhos, objetos, esculturas, fotografias, pinturas e joias, feitas por nomes das artes visuais, design, dança, música, arquitetura e paisagismo. “Essa mostra é uma maneira de reunir a diversidade criativa do Brasil a partir de um elemento comum, que permite um novo olhar para o que foi criado nesse século”, explica o curador, Marcelo Dantas.

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Logo na entrada, no hall principal do edifício, já encontramos a instalação da artista Laura Vinci, feita especialmente para aquele local. Uma “chuva” de 50 mil folhas de ouro é lançada através de um ventilador e de forma poética se aglomera no chão do antigo banco. Outro destaque é Paloma Bosquê, que deu continuidade a seu trabalho com folhas de ouro e forrou um dos cofres do primeiro andar de dourado, resultando em uma luz forte quase impossível de se olhar.

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Na parte do design, os irmãos Fernando e Humberto Campana trazem peças de mobiliário e joias, que exploram o lado nobre e a luz do dourado. O encanto pelo ouro também é apresentado com joias H.Stern inspiradas na obra do arquiteto Oscar Niemeyer, do paisagista Roberto Burle-Marx, do músico Carlinhos Brown e da companhia de balé Grupo Corpo.

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“O fio condutor desta exposição é o ouro, cujo valor intrínseco é secundário quando associado à arte. Dividimos o espaço com artistas que admiramos e com vários com quem já colaboramos, para estimular a criação de um novo olhar, tanto o nosso, enquanto artesãos e joalheiros, como o do público que nos prestigia nesta visita”, afirma Roberto Stern, Presidente e Diretor Criativo da H.Stern.

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