Issie, para os íntimos, nasceu Isabella Delves Broughton numa família aristocrática. Apesar do sangue azul, dava duro para se manter. Na conversa contou que estudou arte chinesa na Universidade de Columbia e que foi descoberta por Anna Wintour quando trabalhava num bar chamado Manga em Nova York. Isabella trabalhou em revistas como "Vogue" inglesa, "Tatler" e "Style" além do Sunday Times, sempre procurando unir moda e arte.
Durante a temporada de desfiles em São Paulo, o fotógrafo Daniel Klajmic fotografou a editora no terraço do hotel Pergamon vestindo Fause Haten com chapéu de Philip Treacy numa produção coordenada por Patricia Veiga. Na entrevista, Isabella prometeu me apresentar a Alexander McQueen, dizendo que ele viria em breve ao Brasil. E assim fez.
Mcqueen e Philip Treacy homenagearam Isabella Blow no desfile de primavera/verão 2008, La Dame Bleue (a dama azul) depois de sua morte em 7 de maio de 2007. Quando a entrevistei, perguntei, porque a atração por chapéus, e ela respondeu: sou muito tímida.
No Brasil, ficou encantada com Tunga e Frans Krajberg. E com o fotógrafo Daniel Klajmic fez vários editoriais além de uma campanha para M.Officer em Juazeiro do Norte.
Você também acha que arte é importante para inspirar a criação de uma coleção ou de qualquer produto de moda? Pode ser que você ache que sim pode ser que não. Minha experiência de vários anos me mostrou que essa dobradinha é fundamental porque assim como Alexander McQueen, todos os estilistas que entrevistei seguiram por essa trilha.
Que tal vir comigo aprender mais sobre isto nos Mapas de Estilo das Décadas. Lá vou mostrar como a arte tem sido uma grande fonte de ideias originais. Nas 10 oficinas inspiracionais, uma para cada década, você encontrará temas que vão auxiliar sua criação e seu marketing.